domingo, 15 de janeiro de 2012

A Pilha de Limão


Todos conhecem o limão e sabem que ele é bastente utilizado com as mais diversas finalidades, como por exemplo: no preparo de alimentos, para fazer limonada, remédios e também serve como base para produtos de limpeza e etc. Entre tantas aplicações encontradas para este fruto cítrico e rico em vitamina c, destacamos mais uma possibilidade muito interessante: gerar energia elétrica. Isso mesmo. Mas como funciona?

Ao introduzir no limão duas placas de metal constituídas de materiais diferentes, terá início uma reação química (eletrólise) do ácido das frutas com os metais que fará com que os elétrons fluam de modo ordenado em uma determinada direção, que vai de uma placa metálica para outra. Esse fluxo ordenado de elétrons é denominado de corrente elétrica. A energia elétrica gerada pelos limões não é muito grande, mas é suficiente para que se possa acender uma pequena lâmpada ou um LED (diodo emissor de luz), também é possível gerar energia para fazer funcionar um relógio digital ou uma calculadora de bolso. Este experimento geralmente faz muito sucesso em feiras de ciências. O vídeo acima mostra todos os passos para a realização desta experiência.


Benedito Amaral

sábado, 14 de janeiro de 2012

VU B1403

Com apenas um circuito integrado de baixo custo e poucos componentes podemos montar um VU de LED's para incrementar o seu som. O diagrama completo é mostrado na figura abaixo: 
 

Na figura abaixo mostramos a montagem em uma placa de circuito impresso de 5,6 x 3,2 cm visualizada pelo lado dos componentes:
 
A próxima figura mostra a mesma placa visualizada pelo lado cobreado, por onde devem ser soldados os terminais de todos os componentes (este é o desenho que serve de base para a confecção da placa de circuito impresso): 
 
Placa de circuito impresso 5,6 x 3,2 cm

O VU tem como base o circuito integrado B1403 que é encontrado facilmente nas lojas de componentes eletrônicos por um preço muito baixo. Na falta desse componente pode ser utilizado um equivalente como por exemplo o KA2284... Os resistores são de 1/8w de potência. Os capacitores eletrolíticos devem ter tensão de trabalho acima da fornecida pela fonte de alimentação (observar a polaridade destes componentes). Os LED's são comuns podendo ser de qualquer cor (observar polaridade). O trimpot de 10k serve para controlar a sensibilidade do circuito e deve ser ajustado conforme a potência do som. O capacitor de 2,2mF (IN) deverá ser ligado ao fio positivo (vermelho) do alto falante do som em que o VU for instalado e o terra do circuito será ligado ao fio negativo (preto). O circuito pode ser alimentado com bateria ou fonte de alimentação contínua a partir de 3,5V... No nosso caso alimentamos o circuito com fonte de 12V. O datasheet indica uma tensão máxima de 18V para este circuito, então muito cuidado para não danificá-lo. Uma boa dica é dar preferência para tensões intermediárias, confortáveis ao funcionamento do circuito.

Lista de material:

1- circuito integrado B1403 

6- LED's comuns 

1- resistor 1k x 1/8w 

1- resistor 10k x 1/8w 

1- trimpot 10k

1- capacitor eletrolítico 2,2mF x 16v 

1- capacitor eletrolítico 10mF x 16v 

1- placa para circuito impresso, fios, solda...

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Drogas



Drogas uma dor dentro da alma

Uma agonia sem fim

Doença que nunca passa

Tristeza dentro de mim.


Tristeza que nunca passa

Mas que pode chegar ao fim

Basta pedir socorro!

E acreditar que Deus está aqui.


Tristeza que um dia passou

Deixando um rastro em mim.

Porém fui forte o bastante

Para alguém acreditar assim

Que podia vencer a batalha

E na vida voltar a sorrir.



Professora Antonia Xavier

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Iluminador de emergência


Este pequeno aparelho fornece iluminação imediata quando há falta de energia elétrica no local onde está instalado. Abaixo mostramos o circuito elétrico assim como os valores dos componentes utilizados na montagem do aparelho:
Com a presença da energia da rede elétrica o relé permanece energizado e, portanto, mantendo a bateria em carga constante através do resistor 100R. Com a falta de energia o relé comuta, ligando a bateria a lâmpada, mantendo-se assim até que a eletricidade seja restabelecida.
A exemplo do outro circuito que publicamos em postagem anterior, este também utiliza componentes de fácil obtenção no mercado. Também é possível obter alguns destes componentes em sucatas, diminuindo, assim, o seu custo.
O transformador tem tensão de saída de 12+12v com corrente de 500mA ou mais. Os quatro diodos são os 1N4002. O capacitor eletrolítico é de 100mF x 16v, sendo esta a tensão mínima de trabalho para este componente (observar a polaridade). O LED (observar polaridade) é comum e o resistor que limita a corrente no mesmo deve ter uma potencia de 1/8w. O Relé é um G1RC2 (Metaltex) para 12v ou outro com as mesmas características. O resistor de 100R é de fio e deve ter potência de 5w. A bateria pode ser de moto ou no-break com tensão de 12v e a carga X1 pode ser uma ou mais lâmpadas de 12v. As Lâmpadas podem ser substituídas por luminárias de LEDs brancos, o que resultará em baixo consumo de bateria aumentando assim a sua autonomia.

Benedito Amaral



quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Iluminação de Emergência Simples

Escrito por Newton C. Braga

O aparelho que descrevemos aciona uma luz de emergência quando falta energia na rede de alimentação..Quando a energia está presente, ele mantém em carga uma bateria. O circuito é ideal para locais que não recebem a luz direta do sol, por exemplo, corredores e hall de entrada de apartamentos. Simples de montar, ele utiliza componentes comuns.

Este circuito ativa um sistema de iluminação de emergência quando a energia da rede local é cortada. Ligado a um sistema inteligente ele poderá ser acionado somente à noite quando não tivermos a luz natural. No entanto, em locais em que a luz natural não chega, ele não precisará de mais nenhum elemento adicional.

O circuito tem como recurso adicional importante um carregador que mantém em carga a bateria ou pilhas recarregáveis utilizadas. A autonomia vai depender de dois fatores: da capacidade da bateria ou pilhas utilizadas e da corrente exigida pelo sistema de iluminação que vai ser acionado. Uma bateria comum de Nicad aproveitada de um celular, por exemplo, pode acionar uma pequena lâmpada de lanterna por algumas horas. Pilhas AA recarregáveis também podem alimentar lâmpadas pequenas pelo mesmo tempo. Já,,uma bateria de moto pode alimentar lâmpadas maiores por mais tempo.

Outra possibilidade importante consiste em alimentar um pequeno inversor para uma lâmpada fluorescente de 3 a 5 W.


Funcionamento
O diagrama completo do inversor é mostrado na figura 1.



Figura 1 – Diagrama completo do sistema de luz de emergência.

Na entrada do circuito temos um pequeno transformador que rediz a tensão da rede de energia para dois valores. O valor maior é retificado, passando, em seguida, por um pequeno capacitor de filtro que é C1. A seguir, esta tensão, da ordem de 35 V passa por um resistor limitador de corrente indo para a bateria em carga. O valor do resistor limitador determina a corrente de carga da bateria. Para baterias maiores, limitamos em 200 mA, mas para baterias pequenas AA ou de celular, o resistor deve ter seu valor dobrado. Verifique na bateria as condições de carga para dimensionar este resistor.No nosso caso utilizamos 100 ohms, mas valores na faixa de 220 ohms a 470 ohms podem ser utilizados para menor consumo de energia.

O outro setor do transformador tem um sistema retificador e de filtragem cuja finalidade é manter energizada a bobina de um relé. Este relé tem por finalidade conectar a bateria ao sistema de carga até o momento em que a energia seja cortada. Quando isso ocorrem o relé comuta e conecta a bateria ao sistema de iluminação.
O circuito pode ser facilmente acoplado a um sistema inteligente em série com o sistema externo de iluminação, de modo a fazer com que ela só seja acionada se o local estiver escuro. Observe que a tensão de alimentação pode ser tanto de 110 V como 220 V, dependendo apenas do transformador utilizado.

Montagem
A disposição dos componentes numa placa de circuito impresso é mostrada na figura 2.



Figura 2 – Disposição dos componentes numa placa de circuito impresso.

O transformador usado tem um enrolamento primário de acordo com a tensão da rede e um secundário de 9+9 V ou 12 + 12 V com pelo menos 300 mA de corrente. Os diodos podem ser do tipo 1N4004, conforme indicado no diagrama. Os capacitores devem ter tensões de trabalho conforme indicado na lista de material. O resistor R1 deve ter dissipação de pelo menos 2 W, e ser do tipo de fio. O relé admite equivalentes, conforme a tensão do secundário do transformador. A bateria pode ser aproveitada de um celular caso em que a lâmpada será de 4,5 V ou 6 V ou ainda 4 pilhas AA para lâmpada de 6 V e eventualmente, como indicado no diagrama uma bateria de 12 V, com lâmpadas da mesma tensão.


Prova e Uso
Para provar, basta ligar o sistema à rede de energia. O relé deve fechar seus contatos, indicando que sua bobina está sendo alimentada. Depois, basta instalar o aparelho, posicionando convenientemente a bateria e as lâmpadas. Observamos que se for utilizada bateria chumbo-ácido não selada ela deve ficar em local ventilado.


PS: Este artigo saiu originalmente no livro Casa Inteligente que o autor publicou com o pseudônimo de J. Martin.


Fonte: http://www.newtoncbraga.com.br